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Xiaomi anuncia lançamento de dois smartphones no Brasil
Após homologação na Anatel, Grupo DL, que fará a distribuição dos aparelhos, confirmou a chegada do Redmi Note 6 Pro e do Pocophone F1 ao mercado brasileiro. Último lançamento da Xiaomi no país foi em 2015.
Por G1
Em retorno da Xiaomi, Pocophone F1 estará disponível no Brasil. — Foto: Divulgação
Depois de uma tentativa em 2015, a fabricante de smartphones e eletrônicos Xiaomi anunciou novos lançamentos no Brasil. Desta vez, a empresa chega ao varejo físico com dois modelos de smartphone, Redmi Note 6 Pro e PocoPhone F1.
Segundo a distribuidora DL, que foi quem realizou a homologação dos modelos junto à Anatel, os aparelhos serão vendidos pela rede Ricardo Eletro, da Máquina de Vendas. O preço dos aparelhos está sendo debatido com a varejista e por isso não foi anunciado um valor oficial.
Depois que um aparelho é homologado pela agência significa que ele tem autorização para ser vendido no país.
Conhecido pelo custo-benefício e pela velocidade para games, o Pocophone F1 foi lançado em 2018 por um preço na faixa dos US$ 300. Ele conta com o processador Snapdragon 845, com oito núcleos de processamento, 6GB de memória RAM e 128GB de armazenamento. O aparelho também tem câmera frontal de 20MP e câmeras traseiras de 12MP e 5MP.
Já o Redmi Note 6 Pro vem com sistema operacional MIUI, versão que a Xiaomi faz baseada no Android. O smartphone tem processador Snapdragon 636, também com oito núcleos, além de 4GB de memória RAM e 64GB de armazenamento. Com duas câmeras frontais, uma de 20MP e uma de 2MP, o aparelho consegue garantir o modo retrato na hora da selfie.
Tem câmera deslizante! Samsung lança 6 novos celulares da família Galaxy A
Helton Simões Gomes
Do UOL, em São Paulo
10/04/2019 19h00
É um dia triste para os fãs da linha Galaxy J, mas não chorem ainda, porque algumas das novidades talvez possam agradar a vocês. A Samsung acabou com boa parte da família de smartphones baratinhos e queridinhos, que chegou a ser a mais vendida do Brasil. E, para substituí-la, a fabricante sul-coreana lança nesta quarta-feira (10) seis novos celulares, que compõem a nova linha Galaxy A.
A família de aparelhos repaginada possui integrantes para todos os gostos, desde o acessível A10 até o top de linha A80, que possui um mecanismo que transforma a câmera tripla traseira na câmera de selfie — com isso, a tela ocupa toda a parte dianteira do smartphone. A ideia da Samsung com tanta variedade é conquistar o coração — e o bolso — dos jovens ou donos de celular que já não estão no primeiro aparelho. O objetivo é seduzi-los com características avançadas desde os celulares de entrada, como câmeras potentes, boas baterias e um design descolado.
A venda começará em 22 de abril, quando chegarão às lojas os celulares A10 (R$ 999), A20 (R$ 1.299), A30 (R$ 1.599) e A50 (R$ 1.999). Os outros, A70 e A80, chegam às prateleiras apenas em junho e não tiveram seus preços divulgados.
Você deve ter reparado que o nome dos celulares segue uma lógica. Não é à toa. A Samsung notou que a nomenclatura de seus aparelhos era um pouco confusa e resolveu colocar ordem nisso. Agora, o “A” representa a família e o número ao lado dele dá o tom da potência do aparelho.
“Naturalmente, as pessoas vão entender qual produto é melhor do que o outro”, diz Renato Citrini, gerente sênior de produto da Samsung.
A10, o baratinho
Os dois representantes da nova família Galaxy A que mais simbolizam a nova estratégia da Samsung são o A10 e o A80.
O primeiro parece ser o legítimo substituto da linha J7, devido à faixa de preço em que está posicionado. As características dele, porém, lembram aparelhos que custam mais caro. O A10 tem tela de 6,2 polegadas com alta definição, em que há um recorte em formato de gota para acomodar a câmera de selfie. A bateria é de 3.400 mAh, e o processador octa core tem potência de 1.6 Ghz. A memória é de 2 GB (RAM) e de 32 GB (interna). A câmera traseira é dupla, com sensores de 8 Megapixels e 5 MP.
A80, o top
Já o A80 é a estrela da família Galaxy A de 2019. Antes mesmo de ligar o celular, você já repara que alguma coisa mudou. Você pode até procurar, mas não vai encontrar nenhuma câmera de selfie na tela de 6,7 polegadas de ultra alta definição.
Na parte traseira, não há tanta surpresa: a câmera tripla está lá, composta por um sensor principal de 48 MP , uma lente ultra wide de 8 MP e outro sensor Time-of-Flight (que mede a profundidade presente em cenas).
Cara, cadê minha câmera?
Mas, afinal, onde foi parar a câmera dianteira? Calma, a Samsung deu um jeito de fazer a câmera das costas do celular virar a de selfie. Como? Funciona assim: ao clicar no ícone de selfie no aplicativo de câmera, um mecanismo dentro do celular é acionado; ele faz a área da câmera traseira deslizar para cima; depois disso, o conjunto de câmeras traseiras se vira para frente e passa a visualizar o que está diante do celular; pronto, os sensores da parte de trás viraram as câmeras de selfie.
Além disso, as câmeras ganharam a inteligência artificial usada pelo Galaxy Note 9, que são capazes de identificar 19 cenas para adaptar a saturação de cor, o brilho e o contraste das imagens — ela é capaz de reconhecer, por exemplo, se há animais no enquadramento ou se a intenção é tirar fotos de uma paisagem. Esse recurso também está presente no A30, A50 e A70.
O A80 consegue ainda levar o efeito do modo retrato para vídeos. Ou seja, mesmo que as imagens estejam em movimento, ele é capaz de focar o primeiro plano enquanto desfoca o fundo.
Leitor de digitais
Outra novidade que dá para notar só de olhar o aparelho é que ele não tem alto-falantes. O som é emitido pela tela mesmo. A tela esconde outro segredo, herdado do Galaxy S10. É o leitor de digitais que funciona abaixo do display. Com isso, basta tocar nele e o celular analisa se esse dedo pertence ao dono ou não.
Só que a tecnologia empregada não é a leitura ultrassônica do S10, que usa ondas para averiguar o formato tridimensional do dedo. No A80, a leitura das digitais é óptica e faz uma análise em apenas duas dimensões. Esse recurso também está no A50 e no A70.
Bateria
O processador do A80 é um Snapdragon octa core (2.2 Ghz dual + 1.8 Ghz hexa). O ponto fraco do celular fica por conta da bateria, de 3.700 mAh. Não chega a ser ruim, mas ela é inferior à de todos os outros aparelhos da linha, com exceção da do A10. Até o A20, que também é encarado como celular de entrada, tem maior autonomia, com bateria de 4.000 mAh.
Design
Com telas variando entre 6,2 polegadas (A10) e 6,7 polegadas (A80), os smartphones da linha Galaxy A podem virar um problemão para quem tem dedo curto. A Samsung remodelou as interfaces gráficas para fazer com que os botões de comando fiquem próximos à base do aparelho, e os conteúdos sejam exibidos na parte superior. Assim, você não precisará esticar o dedão quando quiser pausar um vídeo, por exemplo.
A mudança no layout do sistema e de alguns aplicativos é acompanhada por um tapa no visual dos aparelhos. A carcaça deles está mais arredondada e é disponibilizada em várias cores.
De olho no (bolso do) jovem
A Samsung moldou seus seis novos aparelhos para cair nas graças dos jovens, principalmente aqueles com até 24 anos, a quem se convencionou chamar de Geração Z. Em uma pesquisa realizada com eles, a empresa ouviu que os atributos mais valorizados em um celular são câmera boa, tela grande e bateria decente, para que não fiquem pendurados na tomada.
“Os millenials criaram a era do selfie, aquela foto posada e bonita para mostrar aos amigos onde eu estou. Já a geração Z adotou o live, em que quer mostra o que está acontecendo naquele momento sem nada de pose”, diz Artur Wong, gerente sênior de marketing da Samsung.
Além de buscar agradar consumidores jovens, a Samsung tentou também atrair aqueles compradores que já não estão no seu primeiro smartphone e, caso queiram trocar seu aparelho, podem procurar um mais potente — ainda que a escolha seja um celular de entrada. E se você acha besteira esse negócio de falar que R$ 1 mil é preço de smartphone de entrada, melhor se acostumar. Os preços dos baratinhos no Brasil agora giram em torno de R$ 1.023.
Adeus, linha J
A nova família Galaxy A substitui a linha J. Sobrarão apenas dois modelos entre aqueles vendidos por menos de R$ 1 mil, o J2 Core e J4 Core.
Além disso, os seis novos smartphones substituem a família de aparelhos Galaxy lançados até 2018. Com isso, o A80 pode ser encarado como uma evolução do A9, que só começou a ser vendido no Brasil neste ano. Com isso, os aparelhos até o Galaxy A7 deixarão de ser produzidos.